Os desastres naturais afetam homens e mulheres de maneiras diferentes. Essas são as conclusões a que chegaram pesquisadores das Nações Unidas. De acordo com trabalhos científicos, entre as pessoas que fugiram de casa devido às mudanças climáticas, apenas 20% são homens.
A região da África Central foi apontada como exemplo de pesquisa na ONU. Devido ao esgotamento dos lagos, a carga sobre as mulheres aumentou significativamente. A parte masculina da população rural sai para trabalhar nas cidades, por isso as mulheres têm que ir cada vez mais longe para conseguir água e passar por outras dificuldades causadas pelos desastres climáticos. Mas este é apenas um exemplo particular. Em geral, de acordo com os cientistas, as mulheres têm muito mais dificuldade em sobreviver às consequências de desastres naturais, sejam eles furacões, enchentes e assim por diante. Eles são mais suscetíveis à pobreza, menos estáveis economicamente e, portanto, é mais difícil para eles melhorar sua vida após desastres climáticos.
Além disso, a taxa de sobrevivência das mulheres durante os cataclismos é menor do que a dos homens. Os pesquisadores atribuem isso ao fato de que os homens, em princípio, são resistentes e em situação de crise, eles estão principalmente empenhados em salvar a si mesmos, enquanto a mulher é mais fraca fisicamente e primeiro tenta proteger os filhos. Os cientistas também identificaram um padrão: as mulheres que sobreviveram a cataclismos morrem mais cedo.
Nesse sentido, a ONU se propõe a incluir mais ativamente as mulheres na discussão sobre o clima e as mudanças na atmosfera do planeta. Já no cenário internacional, essas questões são discutidas principalmente por homens – são 70% deles. Em nível nacional, há ainda menos mulheres participando do debate sobre o clima, dizem os especialistas.
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